Hoje foi dia de ficar em casa, descansando..
Mas como o Iann não aguenta ficar o dia todo dentro de casa (nem a mamãe do Iann), fomos dar uma voltinha aqui perto de casa mesmo.
Moramos em um lugar com muito mato, muitos animais, cavalos, vacas, pássaros soltos, insetos... O Iann adora, fica "chamando" os bichinhos, olhando as árvores.. Quando os quero-queros levantam vôo gritando, ele grita junto! ^^
Deixo isso como dica hoje, então: conhecer o entorno de casa com os pequenos!
Mesmo que você não more no meio do mato como nós, com certeza tem várias coisas por aí que eles vão adorar.. O movimento dos carros, das pessoas, o colo da mamãe, a conversa..
30 de jan. de 2012
29 de jan. de 2012
Começando um blog em 3, 2, 1...
Eu vejo todas as minhas amigas com blogs, contando como é a sua experiência como mãe, e confesso que estava começando a sentir uma pontinha de inveja.. :p
Por isso resolvi começar a escrever também, dar meus palpites furados, contar das artes e gracinhas que o Iann faz, dos medos/inseguranças normais de toda mãe de primeira viagem.. enfim, abrir a cabeça e o coração em algum lugar e fingir que isso interessa pra alguém.
Só aí já foram duas informações: sou mãe de primeira viagem e meu filho se chama Iann. Pois bem, vou resumir minha vida em poucas linhas. Ou tentar, pelo menos..
Sou cearense de nascimento, gaúcha de criação. Gremista doente, ex-futura-bióloga, larguei a faculdade e vim me aventurar em Florianópolis, "Ilha da Magia". Aqui me apaixonei não só pelo lugar, mas por um argentino. Tenho 27 anos e meu sonho sempre foi ser mãe. Antes dos 30, de preferência.. Depois de um tempo, o argentino e eu resolvemos que éramos a parceria pro filho sonhado. Quando viesse, veio. Um planejado-não planejado. E um dia, veio. Ou melhor, não veio. Teste de farmácia, positivo. Exame de sangue, positivo. Choro, emoção, dúvidas. MUITAS dúvidas. Um tempo na Argentina e a certeza de que lá não seria um bom lugar pra ter meu bebê (por causa dos hospitais, não do lugar. eu sempre quis um filho argentino.. ^^).
De volta à Florianópolis, já com um barrigão de quase 7 meses, SUS. Por incrível que pareça, um tratamento excelente, a enfermeira obstetra no posto de saúde me explicou TUDO que eu queria saber, e até o que não queria.. Ela foi quase uma doula, e sou muito grata à ela por isso. Consultas regulares, bora conhecer as maternidades. Carmela? Não. HU? SIM! Quase 39 semanas, nada do Iann nem de pequenas contrações por uma semana. Uma noite vou pro banho e converso com ele, explico que já está tudo pronto pra ele, que estão todos ansiosos esperando pra conhecer seu rostinho, enfim, que ele já pode nascer, se quiser. 2 horas depois, começo a sentir um pequeno desconforto, mando mensagem pro pai (que trabalha à noite) avisando que se prepare pois o Iann tá chegando.. De manhã cedo, tampão out! Pai pergunta: "tem que ir pro hospital?" Mãe responde: "Não, ainda pode demorar uma semana depois que sai o tampão, não te preocupa..". Meia hora depois, nos arrumamos em conchinha pra dormir, e vem uma dor, "bem que me disseram que é como uma cólica de menstruação quando chega a hora.." e puf. Estoura a bolsa. "É, agora acho que é bom ir indo pro hospital.." Pai nervoso, não sabe o que fazer. Mãe (quase) calma, acalma o pai (ou tenta), diz pra ele ligar pra carona, toma um banho, se veste, pega a mala e espera a carona. Hospital, 2cm de dilatação, "é hoje, mas não tem vaga..". Apesar disso, fui muito bem tratada por todos, com carinho, respeito, atenção. No fim se deu um jeito, e 13 horas, muito banho, muita bola, muita caminhada, muito cansaço depois o Iann nasceu, em um parto humanizado, onde eu fui totalmente respeitada, fiz só o que eu quis fazer, nos momentos que eu quis, e de cócoras. Saí andando da sala do parto, feliz da vida e querendo tudo de novo.
Oito meses e alguns dias já se passaram desde o parto. Ele agora já engatinha, tem 4 dentes e faz artes, muitas artes. É uma pessoa.
Eu sei que não foram poucas linhas, mas é que eu tenho um probleminha: eu falo demais. :P
Por isso resolvi começar a escrever também, dar meus palpites furados, contar das artes e gracinhas que o Iann faz, dos medos/inseguranças normais de toda mãe de primeira viagem.. enfim, abrir a cabeça e o coração em algum lugar e fingir que isso interessa pra alguém.
Só aí já foram duas informações: sou mãe de primeira viagem e meu filho se chama Iann. Pois bem, vou resumir minha vida em poucas linhas. Ou tentar, pelo menos..
Sou cearense de nascimento, gaúcha de criação. Gremista doente, ex-futura-bióloga, larguei a faculdade e vim me aventurar em Florianópolis, "Ilha da Magia". Aqui me apaixonei não só pelo lugar, mas por um argentino. Tenho 27 anos e meu sonho sempre foi ser mãe. Antes dos 30, de preferência.. Depois de um tempo, o argentino e eu resolvemos que éramos a parceria pro filho sonhado. Quando viesse, veio. Um planejado-não planejado. E um dia, veio. Ou melhor, não veio. Teste de farmácia, positivo. Exame de sangue, positivo. Choro, emoção, dúvidas. MUITAS dúvidas. Um tempo na Argentina e a certeza de que lá não seria um bom lugar pra ter meu bebê (por causa dos hospitais, não do lugar. eu sempre quis um filho argentino.. ^^).
De volta à Florianópolis, já com um barrigão de quase 7 meses, SUS. Por incrível que pareça, um tratamento excelente, a enfermeira obstetra no posto de saúde me explicou TUDO que eu queria saber, e até o que não queria.. Ela foi quase uma doula, e sou muito grata à ela por isso. Consultas regulares, bora conhecer as maternidades. Carmela? Não. HU? SIM! Quase 39 semanas, nada do Iann nem de pequenas contrações por uma semana. Uma noite vou pro banho e converso com ele, explico que já está tudo pronto pra ele, que estão todos ansiosos esperando pra conhecer seu rostinho, enfim, que ele já pode nascer, se quiser. 2 horas depois, começo a sentir um pequeno desconforto, mando mensagem pro pai (que trabalha à noite) avisando que se prepare pois o Iann tá chegando.. De manhã cedo, tampão out! Pai pergunta: "tem que ir pro hospital?" Mãe responde: "Não, ainda pode demorar uma semana depois que sai o tampão, não te preocupa..". Meia hora depois, nos arrumamos em conchinha pra dormir, e vem uma dor, "bem que me disseram que é como uma cólica de menstruação quando chega a hora.." e puf. Estoura a bolsa. "É, agora acho que é bom ir indo pro hospital.." Pai nervoso, não sabe o que fazer. Mãe (quase) calma, acalma o pai (ou tenta), diz pra ele ligar pra carona, toma um banho, se veste, pega a mala e espera a carona. Hospital, 2cm de dilatação, "é hoje, mas não tem vaga..". Apesar disso, fui muito bem tratada por todos, com carinho, respeito, atenção. No fim se deu um jeito, e 13 horas, muito banho, muita bola, muita caminhada, muito cansaço depois o Iann nasceu, em um parto humanizado, onde eu fui totalmente respeitada, fiz só o que eu quis fazer, nos momentos que eu quis, e de cócoras. Saí andando da sala do parto, feliz da vida e querendo tudo de novo.
Oito meses e alguns dias já se passaram desde o parto. Ele agora já engatinha, tem 4 dentes e faz artes, muitas artes. É uma pessoa.
Eu sei que não foram poucas linhas, mas é que eu tenho um probleminha: eu falo demais. :P
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